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Oradora

Mariana Gonçalves

Mariana Mota Gonçalves nasceu em Lisboa em 2003. Desde cedo se envolveu no associativismo juvenil, tendo desenvolvido competências de coordenação e

programação cultural.

 

Em 2018, frequentou um curso de verão na Harrow School, através da Pilgrims Young Learners, destacando-se com o prémio de mérito. Frequentou o colégio dos Salesianos do Estoril, onde participou em diversas iniciativas, desde a animação de campos de férias para crianças mais novas à Missão Ânima, criada em 2019, com o objetivo de levar um grupo de jovens a algumas das terras do interior de Portugal e aqui promover o contacto entre diferentes gerações.

 

Também neste ano, fez parte da equipa que trouxe a Thirst Project para a sua escola e integrou um grupo de alunos que levou a startup por eles criada à final da Junior Achievement Portugal. À parte disto, foi voluntária da Associação EsTuDar, fundada em 2020, com o intuito de levar material escolar às crianças mais desfavorecidas dos PALOP. Em agosto de 2022 participou, com um grupo de jovens portugueses, no Meeting de Rimini, um evento cultural italiano de grande relevo no panorama europeu, tendo colaborado na logística e apresentação de uma exposição sobre Fernando Pessoa.

Atualmente frequenta o 2º ano da licenciatura na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Comunicações em que participa:

    • 14:30-15:30Sala das Comissões

      V. O acesso ao Ensino Superior – da escolaridade obrigatória à obrigatoriedade de um curso

      A Escola é um terreno de luta política, de exercício de direitos sindicais dos professores e de funcionários; de reivindicação de direitos pelas associações de estudantes; de divergência quanto aos Programas e Métodos de Ensino e de Aprendizagem. Importa dar a palavra aos jovens para conhecer o que pensam que deveria ser a Escola e o que precisam de lá aprender. O acesso à Universidade depende do percurso escolar anterior em matéria de qualidade de ensino, não se garante a igualdade nas avaliações; os conteúdos programáticos não são articulados entre si e entre o ensino médio e superior; igualdade e inclusão não se fazem pelo êxito escolar. Os governos e a Comunicação social anunciam mais vagas todos os anos nas Universidades, mas nada disso está ligado ao acesso ao curso pretendido e ao respeito pelas escolhas dos jovens. Trata-se de programação educativa camuflada em oportunidade de frequentar a Universidade no curso que tem vagas. Na Universidade o acesso através do numerus clausus coloca problemas de direito de escolha do curso, igualdade entre alunos nas escolas públicas de diferentes níveis (ver rankings) e de permanência dos estudantes nas aulas e nos cursos além da inversão da pirâmide social (melhores alunos de classes sociais com possibilidades económicas em Universidades públicas e os outros atirados para o ensino privado caro e de menor qualidade); o acesso a apoios sociais tem sido para muito poucos; os custos do ensino e os orçamentos das Universidades têm sido alvo de um debate quase exclusivo de ministros e reitores sem participação da comunidade académica e com descaso dos partidos políticos.